Resenha: Divinos Rivais - Rebecca Ross
Título do livro: Divinos Rivais
Autor(a): Rebecca Ross
Editora: Alt
Número de páginas: 464
Está disponível no Kindle Unlimited? Não!
Sinopse: Após séculos adormecidos, os deuses estão em guerra novamente. No entanto, a única preocupação de Iris Winnow, uma jovem jornalista de dezoito anos, é manter sua família unida e em segurança.
Enquanto a mãe de Iris sofre para superar um vício e o irmão está desaparecido em meio às trincheiras da guerra, a melhor forma de a garota atingir seu objetivo é conquistando a vaga de colunista no jornal onde trabalha, a Gazeta de Oath.
Enquanto isso, para lidar com suas preocupações, Iris escreve cartas para o irmão. Porém, misteriosamente, elas vão parar nas mãos de Roman Kitt, seu insensível e fascinante rival na redação do jornal.
Quando ele passa a responder anonimamente as cartas, os dois criam uma conexão mágica que seguirá Iris até a linha de frente da batalha, em uma busca por seu irmão, pela salvação da humanidade e pelo amor.
Divinos rivais é o início de uma emocionante duologia da autora best-seller Rebecca Ross. Um romance repleto de esperança, desilusões e o incomparável poder do amor.
Resenha: Iris é uma jovem de 18 anos que está vivenciando um período de guerra. Os deuses Dacre e Enva, que todos pensavam que haviam morrido, acordaram depois de séculos e sua rivalidade culminou numa batalha mortal, levando milhares de jovens a se alistarem para lutar, incluindo seu irmão.
Preocupada com o destino dele e com de sua mãe, a única esperança de Iris em garantir um futuro melhor é a vaga de colunista na Gazeta de Oath que ela está disputando. Mas seu colega de trabalho, Roman Kitt, também quer a vaga, e os dois passam a ser rivais.
" - Alguém já falou que você aperta os olhos quando mente? - disse ela.Roman apenas franziu ainda mais a testa.- Não, mas é só porque ninguém passa tanto tempo me olhando quanto você, Winnow."
Mas o que ela não sabe, é que Roman Kitt é o seu correspondente misterioso. No início ela achou que estava falando com o próprio irmão, até que suas cartas foram respondidas e a garota acabou ganhando um amigo, sem saber sua real identidade.
Uma grande reviravolta vai levá-la até à linha de frente da batalha, e Iris vai descobrir muito mais do que a verdade sobre o conflito, mas também sobre si mesma e seus próprios sentimentos.
"Bebeu o chá morno e escutou, até começar a enxergar os fios invisíveis que o conectavam a Iris. Não parecia ser destino; Roman não acreditava nessas fantasias. Porén, certamente parecia ser alguma coisa. Alguma coisa que lhe tirava o sono e fazia seu peito doer a cada respiração."
Reduzir "Divinos Rivais" a uma história de romance é um erro terrível. Porque apesar dele ter sido MUITO bem construído e eu ter torcido para que ele acontecesse desde a primeira página, o pano de fundo político e mitológico é igualmente interessante e merece ser mencionado!
A autora conseguiu criar um universo único e soube tecer críticas às guerras e a censura num geral. Impossível não estabelecer paralelos com os conflitos atualmente existentes. Foi de partir o coração acompanhar seus efeitos, e eu fiquei tensa O TEMPO TODO com medo de alguém morrer.
" - E vai deixar ela escapar, então?Ele ficou paralisado. Como responder?- Acho que não tenho muita escolha, vó.A avó bufou e deu um tapinha na mão dele.- Sempre há escolha. Vai deixar seu pai escrever sua história ou você mesmo vai escrevê-la?"
Iris e Roman são personagens extremamente cativantes, complexos e verossímeis. Ambos evoluíram demais durante a leitura e ganharam cicatrizes com o conflito, mas também encontraram algo raro e verdadeiro: o amor. E foi lindo de acompanhar essa construção!
Me emocionei em alguns momentos e devorei o livro, ávida na busca por respostas. Mas é claro que nem todas foram fornecidas, já que existe um segundo e último volume. "Divinos Rivais", uma história sobre coragem e amor, ganhou um espaço no meu coração e na minha lista de favoritos.
"Não creio que você perceba a força que tem, porque às vezes a força não está nas espadas, no aço ou no fogo, como tão frequentemente nos fazem acreditar. Às vezes, se encontra nos lugares quietos e suaves. Em segurar a mão de alguém em luto. Em escutar os outros. Em se prontificar, um dia após o outro, mesmo em momentos de cansaço, de medo ou de simples incerteza. Isso é força, e eu a vejo em você."






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