Resenha: Promessas Cruéis - Rebecca Ross
Título do livro: Promessas Cruéis
Autor(a): Rebecca Ross
Editora: Alt
Número de páginas: 552
Está disponível no Kindle Unlimited? Não
Sinopse: Duas semanas se passaram desde que Iris Winnow voltou para casa com o coração partido, mas a guerra está longe do fim e a cidade de Oath permanece em estado de completa descrença e ignorância.
Apesar do perigo, Iris não hesita em voltar à linha de frente como correspondente de guerra para reportar os movimentos de Dacre. Afinal, é apenas uma questão de tempo até que a batalha chegue a outra cidade despreparada e prestes a ruir.
Até então desaparecido, Roman Kitt acordou no reino de Dacre sem se lembrar de nada do seu passado e, mesmo confuso, começa a escrever artigos em favor do deus. Mas quando uma carta misteriosa aparece em seu guarda-roupa, Roman terá que escolher, de uma vez por todas, entre ficar ao lado de Dacre ou trair o deus que o curou.
Embalada por um romance épico e repleta de fantasia, Promessas cruéis é a conclusão da duologia Divinos Rivais e da história de amor arrebatadora de Iris e Roman.
Resenha: "Divinos Rivais", o primeiro volume dessa duologia, acabou se tornando uma das minhas melhores leituras de 2025 e estava com expectativas altíssimas para sua continuação! E posso dizer que ela não me decepcionou, apesar de não ter sido perfeita.
O livro começa no mesmo ponto em que o anterior parou, com duas semanas de diferença entre os acontecimentos. Roman, agora curado por Dacre, o deus do mundo Inferior, encontra-se completamente sem memória e fiel ao divino que "supostamente" o livrou da morte. O que significa que ele não só esqueceu completamente que é casado e apaixonado por Iris, como também que ambos agora se encontram em lados opostos da guerra.
" - Porque o senhor me salvou?
- Você vai ser parte vital dessa guerra - disse Dacre. - E quero que você escreva meu lado da história."
Mas devido à conexão mágica que possuem através das máquinas de escrever, eles acabam retomando contato e Iris opta por não revelar sua verdadeira identidade, até descobrir o quanto Roman se recorda do que aconteceu, e imaginando que talvez ele não esteja tão seguro quanto pensa sob o domínio de Dacre.
É nesse contexto que a repórter é enviada novamente para perto da linha de frente da guerra juntamente de Attie pela Tribuna Inkridden, a fim de buscar por respostas e, quem sabe, a solução para o fim desse conflito.
"Você pode até não ser deusa alguma, mas nem eu sou um deus. Apesar de nossas vidas comuns, talvez façamos magia própria com as palavras. E eu nunca disse que não desejava ler suas cartas, disse?"
O início do livro foi um tanto quanto morno, e conseguiu captar minha atenção total lá pelos 30%. Depois disso, passei o domingo todo lendo e só parei quando finalmente finalizei a leitura e obtive as respostas que tanto queria. Diferentemente do primeiro, esse volume se concentrou mais no aspecto político e tivemos algumas migalhas de romance, que não me decepcionaram! A história de amor entre Roman e Iris é LINDA, e eu fiquei encantada de ver ele se apaixonando por ela de novo, além de ter ficado super tensa todas as vezes em que eles resolviam se encontrar. Sem falar na troca de cartas, que foi a minha parte favorita da história!
Na primeira resenha comentei o quanto tinha gostado da construção do universo desenvolvido pela autora e fiquei muito satisfeita que isso se manteve aqui. Não sei se foi impressão minha ou proposital, mas em vários momentos fiquei confusa quanto à indole dos deuses. Apesar de Dacre ser, supostamente, o vilão, em vários momentos fiquei confusa quanto a alguns comportamentos e atitudes de Enva, e acho que isso talvez será melhor desenvolvido no futuro, já que o epílogo deixou alguns pontos em aberto.
"O sol continuaria a nascer e se pôr, a lua persistiria ao crescer e minguar, as estações floresceriam e murchariam, e a guerra seria travada até um ou dois desues serem enterrados."
Falando sobre isso, senti falta de algumas explicações quanto ao final de alguns personagens e peguei alguns furos de roteiro também. Sabia que acabaria sofrendo com esse livro, e apesar de ter sido menos do que eu esperava, fui pega de surpresa mesmo assim e acabei derramando algumas lágrimas.
Em resumo, o desfecho da duologia de "Divinos Rivais" foi satisfatório. A nota final diz mais respeito à história do Roman e da Iris em si do que o desenvolvimento da narrativa, uma vez que ela foi bem extensa e ainda assim faltaram explicações. Mas fiquei tão apaixonada pela construção e envolvimento desses dois, que só de ter tido a oportunidade de ver a conclusão do romance deles para mim valeu super a pena, e por isso eu recomendo essa duologia para quem também ama uma boa história de amor e todas as suas complicações.
" - Ah, eu o trairia cem vezes - disse ele, erguendo a voz. - Eu o trairia mil vezes por ela."




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