Imagem reprodução: Amazon Prime

Boa tarde, leitores!

 No último dia 14, finalmente pudemos assistir à estreia de Fazendo Meu Filme na plataforma da Amazon Prime. Inspirado no livro homônimo de Paula Pimenta, a história é protagonizada pela Fani (Bela Fernandes), uma adolescente mineira de 16 anos apaixonada por cinema, que tem sua vida virada de cabeça para baixo quando descobre estar apaixonada pelo seu melhor amigo nas vésperas de sua viagem de intercâmbio.

 Esperado pelos fãs há muito tempo, a adaptação chamou a atenção desde o início com a promessa de ser fiel ao livro. Mas será que eles conseguiram cumprir? Foi pensando nisso que hoje trouxe minhas impressões, para fazermos juntos uma comparação com as principais diferenças e semelhanças entre o livro e o filme. Vamos conferir?

1- Aparência dos personagens

 Os atores escolhidos para os outros personagens também foram fiéis às descrições do livro, com poucas alterações para trazer mais representatividade para a história.

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2- Cenário e ambientação

Imagem Reprodução: CNN Brasil

 O livro se passa em Belo Horizonte - Minas Gerais. E apesar das gravações do filme terem acontecido na cidade do Rio de Janeiro (por uma questão de logística), o filme trouxe algumas imagens aéreas de BH e logo no início é informado que a história se passa na cidade.

Além disso, a maioria dos acontecimentos do livro se passam em ambientes fechados: casa, escola, cinema, clube... O fato de ter sido gravado em uma cidade diferente não impactou no desenvolvimento da história, mas teria sido legal ver mais de BH no filme (incluindo os sotaques!).

3- Efeitos especiais e/ou fotografia

Imagem Reprodução: CNN Brasil

 O filme combina realidade com imaginação, e utiliza diversos recursos que permitem ao espectador entrar na mente sonhadora da Fani (como a quebra da 4ª parede) e também conhecê-la melhor.

 Além disso, em algumas cenas temos acesso aos e-mails e bilhetinhos trocados entre os personagens (assim como nos livros).

 A fotografia é colorida, mas sem exageros, o que trouxe leveza para a história. Também há várias referências ao cinema (desde o cinema mudo até o icônico Titanic), que mostram mais da paixão da Fani sobre esse universo (e que é super importante para a história).

4 - Figurinos e caracterização

Imagem Reprodução: POPline

 O livro não indica em que ano se passa a história, mas durante a leitura, dá para perceber que é nos anos 2000.

 Já o filme, logo na abertura já deixa isso explícito, e os figurinos dos personagens foram fieis às tendências da época: muito jeans, all star, saias curtinhas, gargantilhas...

 Além, é claro, da tecnologia: computadores enormes, celulares de flip e telefones sem fio estão presentes na adaptação.

5- Fidelidade da narrativa

Imagem Reprodução: Nação Multiversal

 A adaptação manteve a personalidade dos personagens e muitos diálogos (muitos mesmo!) permaneceram iguais aos do livro.

 As mudanças feitas (e explicadas pela própria Paula), foram mais por uma questão de classificação indicativa, e na minha opinião, foram para melhores!

 As cenas mais importantes do livro estão presentes no filme e com poucos cortes.

Conclusão

 Se alguém te disser que é impossível fazer um adaptação fiel ao livro, diga que é sim, e que Fazendo Meu Filme conseguiu alcançar esse feito!

 Com todas as dificuldades de adaptar uma história de mais de 300 páginas para um filme de 1h e 30min, o longa ficou leve, nostálgico e praticamente igual à história que conhecemos e amamos!

 Desde a escolha do elenco até os mínimos detalhes, dá para perceber que foi um filme feito com carinho para os fãs.

E vocês? Já assistiram ao filme ou leram ao livro? Se fizeram aos dois, o que acharam da adaptação? Quero saber tudo nos comentários!